José Miguel Rodrigues nasceu no Porto em 1970. É arquitecto e formou-se na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) em 1994. É Mestre e Doutor pela mesma escola (1998 e 2007). É co-autor do projecto da Nova Aldeia da Luz (1995-2002) e, desde 1998, professor na FAUP. Em 2013 publicou a tese de doutoramento “O Mundo Ordenado e Acessível das Formas da Arquitectura” e, desde 2011, desenvolve um projecto de pós-doutoramento intitulado «A relação entre a teoria e a prática em Giorgio Grassi: afinidades e oposições», um projecto de tradução para português da obra escrita do autor. Traduziu, no âmbito do projecto editorial Giorgio Grassi, opera omnia, sic (Afrontamento, FIMS): “Leon Batista Alberti e a Arquitectura Romana” (2015), Escritos Escolhidos 1965-2015” (2018) e “Uma Vida de Arquitecto” (2021). Foi membro do Conselho de Administração da FIMS e Director do curso de Mestrado Integrado em Arquitectura da FAUP (2009-2018). Actualmente é presidente do Conselho Pedagógico da FAUP e coordenador do grupo investigação T2P, investigador responsável (com Joana Couceiro) pelo projecto de investigação SIZA, baroque (financiado pela FCT), Director do centro de investigação da FAUP (o CEAU-FAUP) e Professor Catedrático na mesma escola, leccionando: História da Arquitectura Moderna (no Mestrado Integrado) e Projecto de tese, opção [e] teoria e práticas de projecto (no PDA). É autor do livro “Palladio e o Moderno” (Circo de Ideias, 2020) distinguido com o prémio FAD, pensamento e crítica (2021).

Nuno Brandão Costa (Porto, 1970) formou-se na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) em 1994, onde se doutorou em 2013 e lecciona desde 1999. Foi assistente do Professor Domingos Tavares, do Professor Bernardo Ferrão e do Professor Pedro Ramalho, sendo actualmente professor associado co-regente com o professor João Pedro Serôdio, de Projecto 4, unidade curricular que lecciona desde 2001. Foi coordenador e professor do Curso de Estudos Avançados em Projecto de Arquitectura (EAPA 2014/2015) na FAUP, sob a regência do arquitecto Eduardo Souto de Moura.

Coordenador, com o professor José Miguel Rodrigues, da opção E Teoria e Práticas de Projecto, do Programa de Doutoramento da FAUP, regente do respectivo seminário 2E e investigador do CEAU-FAUP do grupo T2P.

Entre 1992 e 1993 fez um estágio curricular com Herzog & de Meuron em Basileia na Suíça, entre 1993 e 1997 colaborou com José Fernando Gonçalves & Paulo Providência no Porto e em 1998 inicia a sua prática de projecto, na sequência do 1º prémio no concurso publico para o projecto da Biblioteca da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

A sua obra abrange uma diversidade de escalas e programas considerável, destacando-se recentemente a construção, do Terminal Intermodal de Campanhã (TIC) e a reabilitação e ampliação do Bairro Social de São João de Deus, ambos na cidade do Porto.

O seu trabalho foi exposto na 8ª Exposição Internacional de arquitectura da Bienal de Veneza em 2004; na Bienal de arquitectura de São Paulo em 2005; Portugal Now, Cornell University, Nova Iorque em 2007; Tradition is inovation Tokyo em 2011, na Trienal de arquitectura de Milão em 2004 e 2014, na 2^a Bienal de Arquitectura de Chicago em 2017 e na 17ª Exposição Internacional de Arquitectura da Bienal de Veneza em 2021.

Autor dos projectos expositivos da Trienal de Arquitectura de Lisboa em 2007 e 2016.

Foi nomeado para o prémio Mies Van der Rohe, 2008, 2021 e 2023 BSI – Swiss Architectural Award, 2012 e finalista do Prémio FAD, 2017.

É-lhe atribuido o Prémio revelação e mérito Jornal Expresso / SIC  em 2004, o Prémio Secil em 2008, o Prémio Vale da Gândara em 2011, o Prémio Construir (edificio publico) 2022, o Prémio AICA 2022, o Prémio Jornal “Expresso” Projecto de Impacto Social, Económico e Ambiental 2023 e o Gran Premio Enor 2023.

Nomeado com Sérgio Mah, curador da Representação Oficial Portuguesa na 16ª Bienal de Arquitectura de Veneza, 2018.

Foi professor convidado na ETSA da Universidad de Navarra; Estudio Barozzi Universidade de Girona; EHL International Campus Lausanne; Porto Academy e École Nationale Supérieure d’Architecture de Grenoble.
Foi crítico convidado na Escola de Arquitectura da Universidade do Minho (EAUM), Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra (DARQ), École Polytechnique Federale de Lausanne (ENAC-EPFL), FAPyD-UNR de Rosário, Università Luav di Venezia (LUAV), Harvard Graduate School of Design (GSD) Cambridge, ETH (GTA) Zurique e TU Wien (Viena).

Conferencista em Seminários e Faculdades de Arquitectura na Alemanha, Argentina, Bulgária, Colômbia, Croácia, França, Itália, Macedónia, México, Portugal, República da Irlanda, Espanha e Suíça.

João Pedro Alves de Guimarães Serôdio (Porto, 1963) formou-se em 1991 na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), na qual, em 2006, foi aprovado em provas de aptidão pedagógica e capacidade científica, no âmbito das quais apresentou a dissertação Sem Sentidos e a aula Sem Sentidos. A conquista da imagem do Pré-Moderno ao Pós-Moderno, e se doutorou, em 2015, com a tese Projecto e Contexto Pensado na Obra de Serôdio, Furtado & Associados.

Entre 1997 e 2002 foi assistente estagiário na cadeira de Projecto IV do curso de Arquitectura da Universidade Lusíada do Porto. 

Na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto foi assistente do Professor Manuel Correia Fernandes e do Professor Pedro Ramalho. Actualmente é Professor auxiliar co-regente com o Professor Nuno Brandão Costa de Projecto IV, disciplina que lecciona desde 2002, sendo desde 2020  professor de Doutoramento na Opção de estudos E do Programa de Doutoramento em Arquitectura na FAUP. Foi coordenador e professor do Curso de Estudos Avançados em Projecto de Arquitectura (EAPA 2014/2015) na FAUP, sob a regência do arquitecto Eduardo Souto de Moura.

Estagiou no Atelier Herzog & de Meuron em Basileia, Suíça, entre 1990 e 1991. Possui escritório no Porto com Isabel Furtado desde 1992. Da obra desenvolvida ao longo das últimas décadas, que abrange várias escalas e programas, destacam-se o I3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, a Escola Secundária de Ponte de Lima, o Hotel em Castelo de Paiva – Douro 41/ Octant, a Adega Chocapalha, as Casas no Pinheiro Manso e mais recentemente a Casa em Miramar B. 

Foi eleito Presidente da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos para o triénio 2004-2007 e Presidente do Conselho Nacional de Delegados da Ordem dos Arquitectos entre 2008-2010. 

Enquanto autor de projectos de arquitectura em co-autoria com Isabel Furtado, foi selecionado para os prémios FAD Arquitectura, em 2018 com a obra ‘I3S- Instituto de Inovação e Investigação em Saúde’ e em 2003 com a obra ‘Dois Blocos de Apartamentos na Rua Sá Albergaria’; em 2017 selecionado para o prémio BigMat Award com a obra ‘I3S’ e em 2016 selecionado para o prémio BSI Swiss Architectural Awards com as obras ‘Casa Xavier’, ‘Casas no Pinheiro Manso’ e ‘ Adega Chocapalha’. Nomeado para o prémio Mies Van der Rohe 2017 com a obra ‘I3S- Instituto de Inovação e Investigação em Saúde’. Vencedor em 2011 do prémio Villégiature para o melhor projecto de arquitectura no sector hoteleiro na Europa com o projecto de reconstrução e ampliação do ‘Hotel Douro 41’, em Castelo de Paiva, e em 2016 vencedor do Iconic Awards do German Design Council com o projecto. ‘I3S- Instituto de Inovação e Investigação em Saúde’.

O seu trabalho foi exposto em Portugal, Inglaterra, Espanha, Brasil, Bélgica e Itália, destacando-se a Exposição Monográfica no Singel International Kunstcentrum em 2006, e a participação na Bienal de Arquitectura de Veneza nos anos de 2002, 2004 e 2018, na Bienal de Arquitectura de São Paulo em 2013 e na Trienal de Arquitectura de Milão em 2013.

Foi professor convidado na Universidad de Navarra, na École Nationale Supérieure d’Architecture de Grenoble, no Politecnico di Milano, no Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra (DARQ), na Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, no Campus Ultzama em Pamplona ( Fundação Arquitectura y Sociedad) e no Porto Academy.

Conferencista em Seminários e em Faculdades de Arquitectura na Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, China, Espanha, França, Holanda, Índia, Itália, Irlanda e Portugal.

Sérgio Mah (n. 1970) É licenciado em Sociologia, Mestre em Ciências da Comunicação e Doutorado em Arte Multimédia. É docente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Tem investigado e escrito sobre temas da arte contemporânea, com especial incidência nos domínios das práticas e teorias da imagem. Foi co-realizador da série documental Entre Imagens para a RTP 2. Desde 2003, enquanto curador foi responsável inúmeras exposições individuais e colecticas tendo colaborado com instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, Museu Berardo, Culturgest, Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia (Madrid), Museo Thyssen-Bornemisza (MAdrid), Fundación Mapfre (Madrid), Jeu de Paume (Paris), Deichtorhallen (Hamburgo), Museo d’Arte Provincia di Nuoro (Sardenha), Kunstverein Essen. Foi director artístico da Bienal LisboaPhoto (2003-2005) e da PHotoEspaña (2008-2010). Foi o comissário da representação oficial de Portugal à 54ª Bienal de Arte de Veneza (2011) e, com Nuno Brandão Costa, da representação oficial de Portugal à 16ª Bienal de Arquitectura de Veneza (2018). É Director-Adjunto do MAAT – Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, em Lisboa.