Considere-se a existência de uma ideia comum — a tradição clássica que permitindo explicar o que une determinadas arquitecturas (não necessariamente próximas no tempo e no espaço) possibilita identificar um universo de autores que partilham uma mesma ideia de arquitectura. Demo-nos conta que essa ideia de arquitectura ¿ que a tradição clássica pressupõe e significa — circunscreve um conjunto de obras que a ela se ligam e que constitui o que Giorgio Grassi descreveu como o mundo ordenado e acessível das formas da arquitectura. Assim entendida enquanto ideia viva e actuante, a tradição clássica encontrava-se disponível e naturalmente aberta a novos contributos e inscrições. Procurou-se, por isso, a inscrição no interior da tradição clássica de dois arquitectos portugueses: Fernando Távora e Eduardo Souto de Moura.
Por fim esta tese — que se poderia também intitular a aurora do movimento moderno — procura compreender de que modo o fim do mundo formal clássico não impediu no passado recente, nem impede hoje, a continuação e o ressurgimento da ideia de tradição clássica.
Ano de edição: 2013
Páginas: 400
Coleção: Cidade em Questão
Dimensões: 16,8 x 24 cm
Encadernação: Brochado
ISBN: 978-972-36-1331-5